O Comprador Silencioso: Como atender clientes que evitam interação
Traduzido por Clara Costa -
Para milhões de consumidores hoje, essa experiência de compra sem interação é exatamente o que eles procuram.
Tyler Curtis

O QUE O CONSUMIDOR MODERNO REALMENTE QUER?
Imagine a cena: são 18h, e um cliente entra em um supermercado movimentado a caminho de casa, depois do trabalho. Ele pega alguns itens essenciais, vai direto ao autoatendimento, escaneia, paga e sai — tudo em menos de dois minutos. Sem filas, sem conversa, sem obstáculos.
Para milhões de consumidores hoje, essa experiência de compra sem interação é exatamente o que eles procuram. Há momentos e situações em que o atendimento personalizado e o contato humano são bem-vindos — e devem estar sempre disponíveis para quem quiser. Mas não dá para ignorar o número crescente de pessoas que preferem simplesmente pegar o que precisam e seguir em frente, sem precisar interagir com ninguém, especialmente quando estão só repondo os itens básicos.
Estamos vivendo uma nova era de independência e escolha, em que, para muita gente, velocidade e autonomia definem a experiência do cliente. Isso não vale para todo mundo, o tempo todo. Mas a tendência é clara: cada vez mais pessoas, em cada vez mais momentos, estão buscando exatamente isso.
A mudança no comportamento do consumidor no varejo
Nos últimos anos, as expectativas dos consumidores em relação às opções de pagamento no varejo mudaram drasticamente. Cada vez mais, os clientes valorizam velocidade, controle e praticidade em vez das interações tradicionais dentro da loja. Eles estão cada vez mais acostumados em controlar toda a experiência de compra, do início ao fim, de forma privada e sem interrupções. Segundo a McKinsey, esses comportamentos — acelerados durante a pandemia — se tornaram permanentes, com os consumidores
priorizando experiências sem interações e soluções que economizam tempo em todas as áreas do varejo.
Não se trata sempre de evitar pessoas (embora às vezes seja exatamente isso); muitas vezes, é sobre otimizar o tempo. Em um mundo onde tudo — do banco ao entretenimento — está disponível sob demanda, esperar em filas parece coisa do passado. Para muitos hoje, a experiência de compra ideal é rápida, intuitiva e autônoma.
Autoatendimento: De inovação a hábito
O que começou como uma comodidade opcional, rapidamente se tornou uma expectativa comum. Hoje, entre 60% e 73% dos consumidores preferem o autoatendimento em vez dos caixas tradicionais, e quase 92% já utilizaram esse recurso pelo menos uma vez (Fonte: NPD Group).
Os motivos são claros: autonomia, agilidade, privacidade e a liberdade de embalar os produtos do seu próprio jeito.
Com o avanço da tecnologia, a experiência ficou ainda mais fluida. Os sistemas modernos de autoatendimento oferecem escaneamento mais rápido, pagamentos por aproximação ou em dinheiro, e interfaces intuitivas — reduzindo o tempo médio de transação para menos de 40 segundos em compras pequenas (Fonte: RetailNext).
Para os varejistas, isso significa filas menores, clientes mais satisfeitos e operações de frente de loja mais eficientes.
Autoatendimento: Uma Estratégia Inteligente para o Varejo
Para os executivos do varejo, os benefícios vão muito além da satisfação do cliente:
Eficiência Operacional: O autoatendimento reduz os custos com mão de obra em mais de 20% em média (Fonte: RBR), liberando funcionários para tarefas de maior valor, como atendimento ao cliente e organização da loja.
Escalabilidade: Com o autoatendimento, é possível lidar com picos de movimento sem precisar aumentar a equipe.
Insights Baseados em Dados: Os sistemas de autoatendimento capturam dados valiosos sobre o comportamento de compra, oferecendo suporte estratégico para futuras tomadas de decisão.
Fidelização de Clientes: A praticidade estimula visitas recorrentes. Quando o cliente sabe que pode entrar e sair rapidamente, as chances de retorno aumentam.
E essa tendência só cresce. Segundo um relatório da Grand View Research, o mercado global de autoatendimento deve atingir US$ 10,49 bilhões até 2030, com crescimento anual de dois dígitos. Outras estimativas apontam valores entre US$ 13 e 14 bilhões.
O autoatendimento não só veio para ficar — veio para crescer.
O resultado final
O autoatendimento não se trata de eliminar o contato humano — trata-se de oferecer escolhas ao cliente.
Uma pesquisa da Glory, realizada em parceria com a KANTAR, revelou que 80% dos consumidores consideram importante que os varejistas ofereçam diferentes opções de pagamento. Além disso, 47% deles não escolhem sempre o mesmo tipo de checkout, mas sim aquele que melhor atende às suas necessidades naquele momento.
Hoje, as pessoas querem liberdade para moldar sua própria experiência de compra conforme o que faz sentido para elas. Às vezes, buscam interação humana ou orientação sobre produtos. Em outras ocasiões, preferem simplesmente não serem abordadas. Para quem valoriza agilidade, privacidade e autonomia, o autoatendimento é a conveniência ideal. Para os varejistas, é uma oportunidade de inovar, se diferenciar e prosperar em um mercado competitivo.
O Papel da Glory na Revolução do Autoatendimento
Na Glory, vimos de perto como as soluções de autoatendimento podem transformar a experiência do cliente. Tivemos um papel importante na introdução de soluções confiáveis de autoatendimento no setor bancário e, hoje, oferecemos um portfólio completo de soluções também para os setores de varejo e hotelaria. De automação de numerário a sistemas integrados de autoatendimento e plataformas completas de comércio unificado, nossas tecnologias permitem que os varejistas ofereçam a velocidade, autonomia e praticidade que os clientes desejam — sem abrir mão da segurança ou da rentabilidade.
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